Caravana pelo Tâmega | Chaves – Amarante
18 a 23 julho de 2017
Em 2015 fizemos a primeira Caravana pelo Tâmega. Voltamos à estrada.
O Tâmega é o rio mais ameaçado do país.
A Iberdrola começou há pouco a construção de três mega barragens – Daivões, Gouvães e Alto Tâmega. A barragem de Fridão – concessionada à EDP – está suspensa até 2019.
Em junho iniciámos a campanha VOTA TÂMEGA [www.votatamega.com]. Entre os dias 18 e 23 de julho, arranca mais uma Caravana pelo Tâmega, uma equipa do GEOTA que vai passar por várias localidades para falar com as populações, sensibilizar para o tema e insistir para que os/as candidatos/as a autarcas assinem a Declaração pelo Tâmega [lê aqui]. Este documento defende um rio limpo e sem novas barragens. Até ao momento, ninguém o assinou.
Se queres ajudar, junta-te a nós.
Onde vai andar a Caravana pelo Tâmega?
18, terça-feira | Vidago & Chaves
19, quarta-feira | Ribeira de Pena & Vila Pouca de Aguiar
20, quinta-feira | Mondim de Basto
21, sexta-feira | Amarante
22, sábado | Amarante
23, domingo| Amarante
Lançámos a campanha Vota Tâmega com o objetivo de travar definitivamente a construção da barragem de Fridão. Queremos também alertar para a destruição que está em curso nos territórios onde já há obras no terreno.
Apostamos na informação e no esclarecimento de quem, direta ou indiretamente, seja afetado por projetos que coloquem em causa as importantes funções sociais, ecossistémicas e económicas dos rios.
O rio Tâmega é marco identitário do Norte e de Portugal. Une populações de Chaves a Amarante, atravessando as Terras de Basto e o coração das serranias do Marão e do Alvão, ligando Trás-os-Montes e o Minho ao Douro Litoral. Neste momento, encontra-se ameaçado pela construção de novas grandes barragens – Fridão, Daivões, Gouvães e Alto Tâmega.
Um dos maiores cursos de água livres do país vai ser transformado numa sucessão de lagos artificiais e estagnados. O país ganhará um acréscimo de produção de 1,2% de eletricidade.
Mas o que ganha a região? Mais nevoeiros. Destruição completa do ecossistema ribeirinho. Degradação profunda da qualidade da água. Destruição de Património Natural gerador de desenvolvimento local e do território necessário para combater a quebra demográfica.
Em suma, destruir-se-á um importante recurso natural: um rio livre. Algo cada vez mais raro no nosso país, e por isso também, cada vez mais valioso.
Vê o vídeo e descobre toda a história por detrás das barragens do rio Tâmega.